Em 2018, a ex-modelo e influenciadora digital Mariana Ferrer foi vítima de violência sexual enquanto exercia seu trabalho em um Beach Club localizado em Jurerê Internacional.
Na ocasião, ela foi dopada por um indivíduo desconhecido, tendo perdido a consciência e, posteriormente, sua virgindade, em um ato cometido sem seu consentimento.
Desde o início, a vítima não apontou nomes, sendo a identificação do autor resultado exclusivo do trabalho investigativo conduzido pela autoridade policial competente. A investigação, sob responsabilidade da Delegada Caroline Monavique da PCSC, foi fundamentada em diversas provas técnicas, documentais e periciais, incluindo o confronto de material genético (DNA), que permitiram o avanço do inquérito, a descoberta e indiciamento do autor.
Atualmente, o caso encontra-se em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF), estando na fase de julgamento da repercussão geral.
O Agravo em Recurso Extraordinário (ARE) já conta com o pedido de ingresso de mais de dezoito órgãos e instituições no processo, na qualidade de amicus curiae. Dentre os interessados, destaca-se o Instituto Pró Vítima, representado pelo escritório Chalfun Advogados, cujo sócio é o presidente da OAB de Minas Gerais, Dr. Gustavo Chalfun.