Presidente do Instituto Pró-Vítima, Celeste Leite dos Santos, discute o impacto do problema em entrevista ao Jornal da Record

Uma pesquisa recente divulgada pelo Jornal da Record revelou dados alarmantes sobre a violência contra a mulher no Brasil: 20% das medidas protetivas de urgência concedidas pela Justiça foram desrespeitadas por agressores no último ano. A presidente do Instituto Pró-Vítima, Celeste Leite dos Santos, foi convidada para comentar o assunto e alertou sobre o impacto direto dessa triste realidade no aumento de casos de feminicídio no país.

Em entrevista à equipe de reportagem, Celeste explicou que, apesar de a medida protetiva ser um instrumento legal crucial para a segurança das vítimas, o seu descumprimento representa uma falha grave no sistema de proteção. Quando um agressor ignora a ordem judicial, a mulher fica ainda mais vulnerável, e as consequências podem ser fatais.

Projeto “Defenda-se” oferece apoio e capacitação para mulheres

A presidente do Instituto Pró-Vítima também aproveitou a oportunidade para apresentar o projeto “Defenda-se”, uma iniciativa que busca capacitar mulheres para se protegerem em situações de risco. O projeto é uma parceria do Instituto Pró-Vítima com o Instituto Paulo Kobayashi e oferece aulas gratuitas de autodefesa em São Paulo.

O objetivo do “Defenda-se” é reforçar o combate à violência de gênero, proporcionando às mulheres não apenas ferramentas de defesa pessoal, mas também o fortalecimento da autoestima e a conscientização sobre seus direitos. O curso não apenas oferece técnicas de autodefesa, mas também atua como um espaço de apoio e empoderamento, contribuindo para que as mulheres se sintam mais seguras e confiantes para enfrentar e denunciar a violência.